Introduction to the concept of mobbing

Introduction to the concept of mobbing

"Through their national work environmental acts Sweden, Finland and Norway support the rights of workers to remain both physically and mentally healthy at work. Yet, in recent years, a workplace-related psychosocial problem has been discovered, the existence and extent of which was not known earlier.

This phenomenon has been referred to as "mobbing", "ganging up on someone", "bullying" or "psychological terror". In this type of conflict, the victim is subjected to a systematic, stigmatizing process and encroachment of his or her civil rights. If it lasts a number of years, it may ultimately lead to ejection from the labor market when the individual in question is unable to find employment due to mental injury sustained at the former work place.

I introduced this phenomenon in 1984. It certainly is a very old one, well known in every culture from the very beginning of these cultures. Nevertheless, it has not been systematically described until the research started in 1982 which led to a small scientific report written in the fall of 1983 and published in early 1984 at The National Board of Occupational Safety and Health in Stockholm, Sweden

(Leymann & Gustavsson, 1984)"

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Ser más como as cobras

Manipuladoras, invejosas, as piores inimigas das outras mulheres. Quando se pensa em maldade no feminino, estes são os clichés.

Porque será?
As mulheres sabem pensar, são estrategas, com ambição. Os homens são supostamente mais cúmplices uns dos outros.
As mulheres pensam que têm de competir com a outra para que a outra não seja melhor que si, porque, no fim de contas, e de acordo com o último Relatório sobre a igualdade entre homens e mulheres 2008 (http://europa.eu/scadplus/leg/pt/cha/c10167.htm) estas últimas continuam a não ter as mesmas oportunidades que os homens e por isso mesmo a pressão para a conquista de "um espaço no mundo" é enorme.
Conclusão: Vamos continuar a assistir a ataques perversos de pessoas sem ética e sem limites morais para se manterem "no poleiro" dentro das empresas.
Solução para combater os ataques: Como acontece com qualquer tipo de crime, o(a) autor(a) do assédio moral costuma escolher a vítima.
De acordo com a psiquiatra francesa Marie-France Hirigoyen, autora do livro "Assédio Moral: a violência perversa do quotidiano", o assédio é provocado por um sentimento de inveja em relação a alguma coisa que o(a)s agressore(a)s não tem.
Por trás disso pode estar problemas psicológicos que impedem o relacionamento com as pessoas.
O(a) agredido(a) é ridicularizado(a) e menosprezado(a) à frente de colegas, responsabilizado(a) publicamente por erros do departamento e impedido(a) de se manifestar.
Além disso, recebe várias vezes a mesma ordem para executar uma tarefa simples (o objetivo é desestabilizá-lo(a) emocionalmente) ou é sobrecarregado(a) de trabalho, tem os turnos de trabalho alterados sem consulta prévia, perde a sua promoção para funcionário(a)s com menos experiência ou recém-contratado(a)s, ao ficar doente é aconselhado(a) a pedir rescisão e começa a ouvir boatos sobre sua moral.
A lista não pára aí.
Pode ser despedido(a) por telefone ou carta enquanto está de férias, por exemplo.
Para se ter noção do estrago que a humilhação provoca, uma pesquisa da médica do trabalho Margarida Barreto com mais de dois mil profissionais de 97 empresas, e que serviu como tese de mestrado em Psicologia Social na PUC-SP, revelou que todo o homem humilhado no ambiente de trabalho já pensou ou tentou o suicídio.
Esse percentual cai para 16% no universo feminino.
A pesquisa constatou que 42% do(a)s trabalhadore(a)s brasileiro(a)s sofrem algum tipo de agressão moral.
Segunda ela, é importante não se sentir culpado(a) pela agressividade recebida.
Isso faz com que a humilhação não se fixe na mente, criando uma resistência.
O alvo de assédio deve: anotar, com detalhes, as humilhações sofridas (dia, hora, nome do(a)s agressore(a)s, testemunhas e conteúdo da agressão); procurar apoio dentro e fora da empresa com colegas que já passaram pela mesma situação; jamais conversar com o(a) agressor(a), sem testemunhas por perto; exigir, por escrito, explicações da agressão (mesmo que tenha certeza de que não terá a resposta); relatar o acontecido ao sindicato da categoria e reclamar no Tribunal do Trabalho.