Introduction to the concept of mobbing

Introduction to the concept of mobbing

"Through their national work environmental acts Sweden, Finland and Norway support the rights of workers to remain both physically and mentally healthy at work. Yet, in recent years, a workplace-related psychosocial problem has been discovered, the existence and extent of which was not known earlier.

This phenomenon has been referred to as "mobbing", "ganging up on someone", "bullying" or "psychological terror". In this type of conflict, the victim is subjected to a systematic, stigmatizing process and encroachment of his or her civil rights. If it lasts a number of years, it may ultimately lead to ejection from the labor market when the individual in question is unable to find employment due to mental injury sustained at the former work place.

I introduced this phenomenon in 1984. It certainly is a very old one, well known in every culture from the very beginning of these cultures. Nevertheless, it has not been systematically described until the research started in 1982 which led to a small scientific report written in the fall of 1983 and published in early 1984 at The National Board of Occupational Safety and Health in Stockholm, Sweden

(Leymann & Gustavsson, 1984)"

sexta-feira, 23 de março de 2012

O síndroma do jardineiro

Os alvos de assédio moral no trabalho caracterizam-se por ser pessoas que estão sujeitas a um feixe de atitudes, encadeadas e sucessivas, que mais não são do que agressões à sua dignidade. Essas atitudes têm por detrás motivações muito diversas. O síndroma do jardineiro pode ser uma delas. 

Como se sabe, uma das principais preocupações de um jardineiro, é manter a sebe do jardim sempre harmoniosa. Por isso, todos os dias, o profissional percorre a sebe, aparando todos os ramos que se tenham destacado ou aparentem querer sobressair do harmonioso conjunto. Com essa diligência, o jardineiro assegura que a sebe nunca ultrapassa a altura, nem sai do formato, que lhe estabeleceu como limite.

Existe muitas vezes no local de trabalho como que uma vigilância que se empenha em destruir ou aniquilar quem pareça destacar-se da normalidade e, desse modo, assegurar que todos se mantêm aconhegadamente na mediania.

E a principal vítima deste processo negativamente selectivo é a excelência que não se atinge, a criatividade que não se explora, a inovação que não vê a luz do dia, e assim, a organização acaba cada vez mais empobrecida.

Na esfera privada, apesar de tudo, vai havendo algum espaço para cada um poder espraiar as suas capacidades, sobretudo se conseguir manter-se discreto.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Don't

"O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém, desviamo-nos dele.

A cobiça envenenou a alma dos homens, levantou no mundo as muralhas do ódio e te-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e os morticínios.

Criamos a época da produção veloz, mas nos sentimos enclausurados dentro dela.

A máquina, que produz em grande escala, tem provocado a escassez.

Os nossos conhecimentos fizeram-nos cépticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis.

Pensamos em demasia e sentimos bem pouco.

Mais do que máquinas, precisamos de humanidade; mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura!

Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo estará perdido"

Charles Chaplin, em discurso proferido no final do filme O grande ditador

terça-feira, 20 de março de 2012

Porque razão nunca mais escrevi

Mantive-me afastada da escrita neste espaço por razões muito alheias à minha vontade. Muito porque sou, há vários anos, alvo daquilo que classifico de perseguição draconiana sobretudo por parte de uma senhora que parece zangada com o facto de existir liberdade de expressão.

E é sobre liberdade de expressão que hoje partilho uma notícia que saiu há já algum tempo no jornal Público (escrita por Mariana Oliveira).

"O Tribunal Europeu dos Direitos do Homem condenou ontem o Estado português a pagar 4040 euros à jornalista Sofia Pinto Coelho, por considerar que foi violado o direito à liberdade de expressão. Em causa está a condenação da repórter por um crime de desobediência, por esta não ter pedido uma autorização judicial para mostrar na SIC o auto que esteve na base da demissão do antigo director da Polícia Judiciária Fernando Negrão, acusado de dar informações em segredo sobre buscas à Universidade Moderna.

Na sentença, os juízes consideram desproporcionada a condenação automática apenas porque não foi dada autorização para a divulgação do documento, sem analisar os vários direitos em conflito. E sustentam que as autoridades portuguesas explicaram em que medida a divulgação daquelas cópias prejudicou o inquérito, nem como foi violada a presunção de inocência de Fernando Negrão, que não chegou a ser julgado pelo crime de violação do segredo de justiça. Os juízes notam que apresentar aquelas cópias serviu "a credibilidade das informações transmitidas, atestando a sua exactidão e a sua autenticidade".

Contactada pelo PÚBLICO, a jornalista mostrou-se "muito satisfeita" com a decisão do tribunal, que mostra que a persistência compensa."