Introduction to the concept of mobbing

Introduction to the concept of mobbing

"Through their national work environmental acts Sweden, Finland and Norway support the rights of workers to remain both physically and mentally healthy at work. Yet, in recent years, a workplace-related psychosocial problem has been discovered, the existence and extent of which was not known earlier.

This phenomenon has been referred to as "mobbing", "ganging up on someone", "bullying" or "psychological terror". In this type of conflict, the victim is subjected to a systematic, stigmatizing process and encroachment of his or her civil rights. If it lasts a number of years, it may ultimately lead to ejection from the labor market when the individual in question is unable to find employment due to mental injury sustained at the former work place.

I introduced this phenomenon in 1984. It certainly is a very old one, well known in every culture from the very beginning of these cultures. Nevertheless, it has not been systematically described until the research started in 1982 which led to a small scientific report written in the fall of 1983 and published in early 1984 at The National Board of Occupational Safety and Health in Stockholm, Sweden

(Leymann & Gustavsson, 1984)"

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Of the Liberty of Thought and Discussion

Hoje falo-vos de John Stuart Mill, um dos autores por mim conhecidos no âmbito da frequência de mestrado em Economia Social e Solidária, que defende neste título original o direito que o indivíduo tem de pensar e agir.

Não preconiza este autor a irresponsabilidade, o pensar e o agir segundo o que aprouver ao indivíduo, e sim a responsabilidade, a liberdade de saber o que pensar e o que fazer.

Que cada indivíduo opte, em liberdade, por determinada maneira de pensar e agir - eis o pensamento deste filósofo e economista inglês, o pensador liberal mais influente do século XIX, também defensor incansável da liberdade e da racionalidade, foi, um pensador sistematicamente ignorado durante o regime salazarista e as suas ideias são ainda hoje incómodas em muitos círculos.

Diz a dada altura nesta obra: "Nunca podemos ter a certeza de que a opinião que estamos a tentar sufocar seja uma falsa opinião; e, mesmo que tenhamos a certeza, o facto de a sufocarmos constitui ainda um mal".

E acrescenta: "Primeiro: a opinião que se tenta eliminar pela autoridade pode muito possivelmente ser verdadeira. Aqueles que desejam suprimi-la negam, evidentemente, a sua verdade; mas eles não são infalíveis. Não têm qualquer autoridade para resolver a questão em nome de toda a humanidade e excluírem todas as outras pessoas do meio de julgamento."

Levanta-se-me ao ler este autor a questão:

Quando por exemplo, um líder, ou alguém com poder disciplinar numa organização é confrontado com uma opinião dada por uma chefia e que tem como objectivo ou consequência afastar um funcionário, como pode ser dada deferência ilimitada a essa pessoa que é chefe sem que se ponha antes as coisas em perspectiva?

Deposita-se confiança ilimitada numa chefia tratando assim o funcionário que está a ser alvo de uma estratégia de afastamento premeditado por parte do chefe numa posição de funcionário de segunda categoria?

Não têm todos os funcionários das organizações, chefes ou não, um número atribuído, que serve para muitas coisas como por exemplo para aceder ao espaço físico da organização? Para se identificar?

Como pode um líder, que é quem manda e quem manda pode, confiar no seu julgamento isolado quando assina um papel que roubará o trabalho de um funcionário?

É tão evidente, quanto qualquer argumento o pode ser, que os indivíduos, qualquer que seja a sua posição hierárquica dentro duma organização, não são infalíveis.

Então, o líder, o que manda, o que tem poder disciplinar sobre a vida profissional dos seus funcionários, deve actuar sempre na sua convicção conscienciosa e não dar ouvidos e ceder a indivíduos malabaristas das palavras, manipuladores, engenhosos, com facilidade para dizer meias verdades, capazes de enrolar qualquer um, sedutores, que se excitam com o seu poder, que têm horror aos sentimentos e às emoções, porque para se fazer mal aos outros é preciso manter a cabeça fria.

É que a auto-estima de quem faz mal aos outros é baixa.

Por isso esta característica de personalidade pode tornar-se poderosa e perigosa, porque por tudo e por nada se cai no ridículo e cair no ridículo para uma pessoa destas é sentir-se cambiante, frívola, conflituosa, descrente, ninguém.

Tenho medo de pessoas assim.

Devíamos todos desejar que não cruzem o nosso caminho profissional. Porque podem atropelar num ápice tudo o que construímos arduamente e durante anos.

São capazes de propagar rumores e calúnias sobre colegas para se sentir menos desvalorizadas a si mesmas.

Que utilizam o poder da sua posição hierárquica para destruir vidas e depois de as destruir, fomentar ainda assim, mais insegurança, mais sentimento de impotência, mais destruição. 

Um líder, tem necessariamente de ser uma pessoa impermeável a estas personalidades nefastas. Não é fácil, reconheço, mas tem de ser. Tem mesmo.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Devemos boicotar a Apple? - Parte I

"O inquérito recentemente publicado pelo The New York Times sobre as condições de trabalho a que estão sujeitos os subcontratados chineses da Apple causou grande agitação nos Estados Unidos. Irão os consumidores (e os acionistas do grupo) reagir?

Foi uma semana alucinante para os acionistas da Apple! O preço das ações da empresa atingiu valores máximos, impulsionado pelo anúncio de lucros no valor recorde de 13,06 mil milhões de dólares [9,95 mil milhões de euros] só no primeiro trimestre. A empresa vendeu 37 milhões de iPhones e 15,4 milhões de iPads no período das festas de fim de ano, ou seja, duas vezes mais do que no ano passado.

Mas, na mesma altura notícias comprometedoras ensombraram esta fantástica feira de gadgets revolucionários da Apple. Num artigo pormenorizado, The New York Times voltou à questão dos custos humanos da produção de todos esses iPhones e iPads - não nos Estados Unidos, mas na China. Estes custos, suportados pelos operários em cidades industriais como Chengdu [na província de Sichuan], não aparecem nos registos, uma vez que as fábricas onde estes trabalham não pertencem à Apple mas aos seus subcontratados - a imensa cadeia de fabrico e de acabamento de todos os seus produtos. Segundo o inquérito, estas fábricas foram palco de explosões de mortes. Um número elevado de assalariados seria vítima de um ambiente profissional tão perigoso quanto brutal, que desrespeita as mais elementares condições de segurança.

Apenas alguns meses depois da morte de Steve Jobs [em Outubro de 2011], a empresa que este fundou jamais parecera tão poderosa. Continua a ser o filho querido da era digital: as suas inovações suscitam inveja e os seus resultados financeiros ciúme. Mas, aparentemente, os mágicos de Cupertino [sede da empresa na Califórnia] têm alguns esqueletos escondidos nos seus armários chineses. É aí que se manifesta o lado obscuro de todas estas belas invenções - a maior parte dos grandes nomes das tecnologias de ponta são, evidentemente, confrontados com o mesmo desafio ético, uma vez que todos fabricam os seus produtos na China."

Fontes: thedailybeast.com e Courrier Internacional de Março 2012

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Funcionário confessa que "não fez nada" em 14 anos

Um funcionário público alemão de 65 anos admitiu que "não fez nada durante 14 anos" num email que enviou como despedida aos seus 500 colegas de trabalho depois de saber que tinha sido despedido devido aos cortes.

No email, o funcionário que trabalhou desde 1974 como inspetor do Estado em Menden (norte da Alemanha) congratulava-se por ter ganho 745 mil euros por não fazer nada, segundo revelou o jornal 'Westfalen-Post'. "Desde 1998, estava presente, mas na realidade não estava. Por isso estarei bem preparado para a reforma. Adeus", escreveu.

Segundo o jornal britânico 'The Telegraph', a confissão deste funcionário público é "embaraçosa" para a Alemanha, já que o país está a liderar as exigências de cortes e de austeridade nos países da zona euro como Grécia, Espanha ou Portugal.

O funcionário, cujo nome não foi divulgado, acusou ainda as autoridade de criar estruturas ineficientes, comprar computadores que não serviam para nada ou contratar diferentes pessoas para fazer o mesmo trabalho. "Obviamente, beneficiei da liberdade que tive", escreveu.

Contactado pelo jornal alemão, o funcionário não quis falar do email, dizendo que este não era suposto ter sido revelado publicamente. Por seu lado, o presidente da câmara de Menden, Volker Fleige, diz ter ficado "furioso" com este caso. Até porque o trabalhador nunca se queixou de que não tinha nada para fazer.

As autoridades revelaram que o funcionário não será alvo de nenhum processo e que o seu posto não será ocupado por outro trabalhador, já que o despedimento surge devido à necessidade de cortes.

Fonte: dn.pt

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Un estudio revela que un tercio de los trabajadores está desmotivado en su puesto

El 40% de los empleados que dejan su puesto lo hacen por problemas con sus jefes

J. L. Micó
Un tercio de los trabajadores está insatisfecho en su puesto porque le falta motivación. Así se indica en una encuesta formulada por la compañía especializada Ipsos en 24 países, en la que se matiza que los mayores de 50 años son los que se muestran más conformes con su situación. El estrés, las tensiones con jefes y compañeros y las escasas perspectivas de mejora son los problemas más graves observados en este estudio, redactado gracias a la colaboración de casi 15.000 sujetos.

Datos como éstos explican que, a pesar de la grave crisis que está afectando la economía mundial y de los elevados índices de paro, un 56% de las plantillas esté barajando la posibilidad de abandonar su empresa, tal y como se refleja en las conclusiones de una investigación elaborada por los técnicos de la consultora internacional Mercer a partir de las respuestas de 30.000 individuos procedentes de 17 estados.

Otro informe similar, en esta ocasión confeccionado por The Florida State University, revela que aproximadamente un 40% de los empleados acaba presentando su renuncia por algún conflicto grave con su superior jerárquico. Según los expertos de este centro, una cuarta parte de los agraviados observa en sus responsables o jefes determinados comportamientos incorrectos que afectan su privacidad, lo cual les genera descontento.

La Organización para la Cooperación y el Desarrollo Económicos (OCDE) calcula que sobre un 20% del personal padece algún síndrome psicológico, sobre todo depresión o ansiedad, que degrada la calidad en el trabajo y afecta negativamente a la productividad. La previsión de la Organización Mundial de la Salud (OMS) es que precisamente la depresión sea en 2020 la segunda fuente de cargas por enfermedad en todas las franjas de edad.

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