Introduction to the concept of mobbing

Introduction to the concept of mobbing

"Through their national work environmental acts Sweden, Finland and Norway support the rights of workers to remain both physically and mentally healthy at work. Yet, in recent years, a workplace-related psychosocial problem has been discovered, the existence and extent of which was not known earlier.

This phenomenon has been referred to as "mobbing", "ganging up on someone", "bullying" or "psychological terror". In this type of conflict, the victim is subjected to a systematic, stigmatizing process and encroachment of his or her civil rights. If it lasts a number of years, it may ultimately lead to ejection from the labor market when the individual in question is unable to find employment due to mental injury sustained at the former work place.

I introduced this phenomenon in 1984. It certainly is a very old one, well known in every culture from the very beginning of these cultures. Nevertheless, it has not been systematically described until the research started in 1982 which led to a small scientific report written in the fall of 1983 and published in early 1984 at The National Board of Occupational Safety and Health in Stockholm, Sweden

(Leymann & Gustavsson, 1984)"

sábado, 17 de novembro de 2007

RTP quer despedir José Rodrigues dos Santos por justa causa

"A administração da RTP instaurou um processo disciplinar ao jornalista José Rodrigues dos Santos que visa o despedimento do pivot por justa causa.

A decisão vem no seguimento de um inquérito, conduzido pela administração, para averiguar a veracidade das declarações de Rodrigues dos Santos feitas em entrevista à revista PÚBLICA, no dia 7 de Outubro.

Nessa entrevista, Rodrigues dos Santos acusou a actual administração da RTP de "interferências ilegítimas em matéria editorial", reportando-se à nomeação, em 2004, da correspondente da RTP em Madrid, Rosa Veloso, que tinha sido a quarta classificada no concurso interno para correspondentes na capital espanhola.

Na altura, José Rodrigues dos Santos, então director de informação, demitiu-se do cargo por acreditar que a nomeação de um repórter era da competência da direcção editorial.

A então Alta-Autoridade para a Comunicação Social deu-lhe razão, num parecer que, embora não vinculativo, aconselhava a administração a não repetir a ingerência.

Mas o assunto morreu sem que fossem feitas alterações à nomeação.

Rodrigues dos Santos denunciava ainda, na mesma entrevista, o facto de ainda hoje estar a pagar por se ter oposto à administração, sem especificar o que isso significava.

A indicação para despedimento, explícita numa nota de culpa redigida pelo instrutor do processo que corre na RTP contra o jornalista, terá chegado às mãos da comissão de trabalhadores (CT) na segunda-feira.

Mas a CT cessou actividades e uma nova CT tomará posse na próxima semana.

Só então emitirá o seu parecer sobre a decisão da administração.

Nesta fase o jornalista tem ainda dez dias para constituir a sua defesa, arrolar testemunhas e juntar as provas que considere oportunas ao processo.

Mas o PÚBLICO sabe que as razões que, na nota de culpa, a administração invoca para justificar o despedimento não se prendem com as declarações proferidas por José Rodrigues dos Santos, mas sim com questões laborais, nomeadamente em relação a incumprimento de horários.

Já no comunicado emitido a 9 de Outubro, após a publicação da entrevista à PÚBLICA, a administração acusava o jornalista de ter mostrado "alguma incomodidade por ter de cumprir horários normais como os demais quadros da empresa, tendo-lhe sido recusado o pedido para ser tratado com regime de excepção mais favorável", acrescentando que "não há empregados de primeira e de segunda; todos têm o dever de cumprir as regras internas".

Contactado ontem, Luís Marques, administrador da RTP, não quis comentar o processo, uma vez que "está numa fase de confidencialidade".

E Rodrigues dos Santos também preferiu não comentar o assunto por agora."

13/11/2007 Jornal Público

Pois é!

José Rodrigues dos Santos disse o que foi varrido para debaixo do tapete (Em nome da Rosa) e levou por tabela.

Mas, quem ri por último ri melhor.

Vamos ver como termina esta história.

Gostava de salientar em todo este processo a atitude nobre dos colegas membros eleitos do Conselho de Redacção da RTP.

Com o apoio de mais de cem jornalistas da estação reunidos em plenário, exigiram que a administração da empresa retirasse de imediato o processo disciplinar movido contra o jornalista José Rodrigues dos Santos.