Introduction to the concept of mobbing

Introduction to the concept of mobbing

"Through their national work environmental acts Sweden, Finland and Norway support the rights of workers to remain both physically and mentally healthy at work. Yet, in recent years, a workplace-related psychosocial problem has been discovered, the existence and extent of which was not known earlier.

This phenomenon has been referred to as "mobbing", "ganging up on someone", "bullying" or "psychological terror". In this type of conflict, the victim is subjected to a systematic, stigmatizing process and encroachment of his or her civil rights. If it lasts a number of years, it may ultimately lead to ejection from the labor market when the individual in question is unable to find employment due to mental injury sustained at the former work place.

I introduced this phenomenon in 1984. It certainly is a very old one, well known in every culture from the very beginning of these cultures. Nevertheless, it has not been systematically described until the research started in 1982 which led to a small scientific report written in the fall of 1983 and published in early 1984 at The National Board of Occupational Safety and Health in Stockholm, Sweden

(Leymann & Gustavsson, 1984)"

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Da Revista Super Interessante

"Quem nunca sentiu inveja de um colega mais bonito ou com maior êxito?

Quem não teve já ciúmes de um colega de trabalho pela sua ascensão profissional e lhe desejou o pior, ou sentiu um prazer perverso com o fracasso de um conhecido? Porém, é raro admitirmos esses sentimentos perante os outros, pois a vergonha que nos causam leva a que os mantenhamos em segredo.

Não estamos dispostos a aceitá-los como sendo nossos, pois para o nosso eu ideal, o que está em sintonia com a imagem que pretendemos projectar, não é admissível sentir inveja, ciúme ou vontade de prejudicar alguém; são coisas que nos envergonham e nos fazem parecer ridículos, fracos, ou de má índole face ao olhar alheio.

Por isso, os maus pensamentos só surgem à superfície em momentos de máxima tensão, quando o inconsciente emerge de forma automática, sem que o possamos impedir.

De todas as ideias negativas que nos passam pela mente, nenhuma nos envergonha mais do que a inveja.

Trata-se do sentimento com pior reputação e mais difícil de admitir, pois fazê-lo significa que a pessoa se sente inferior e tem ciúme do êxito dos outros.

Luis Vives, um filósofo do século XVI, descrevia a inveja como uma espécie de encolhimento do espírito causada pelo bem alheio.

Representa o estigma de Caim, algo de socialmente inaceitável que nos faz sentir especialmente culpados quando o alvo da nossa inveja é um amigo próximo.

Nos locais de trabalho, são frequentes os ciúmes e a inveja daqueles que mostram capacidades que superam as dos colegas.

No entanto, a inveja não é sempre um pensamento negativo. Tudo depende de como é canalizada.

Se tivermos inveja de um colega e procurarmos copiá-lo para nos superarmos a nós próprios sem que a nossa conduta o prejudique, isso não é mau.

Neste caso, a inveja funciona como um motor positivo para melhorar a nossa posição e as nossas expectativas vitais.

É essencial ter auto-estima e uma escala de valores equilibrada.

Se formos coerentes e soubermos separar a realidade do desejo, não faremos mal aos outros."

Fonte: Revista Super Interessante - Março de 2005