Introduction to the concept of mobbing

Introduction to the concept of mobbing

"Through their national work environmental acts Sweden, Finland and Norway support the rights of workers to remain both physically and mentally healthy at work. Yet, in recent years, a workplace-related psychosocial problem has been discovered, the existence and extent of which was not known earlier.

This phenomenon has been referred to as "mobbing", "ganging up on someone", "bullying" or "psychological terror". In this type of conflict, the victim is subjected to a systematic, stigmatizing process and encroachment of his or her civil rights. If it lasts a number of years, it may ultimately lead to ejection from the labor market when the individual in question is unable to find employment due to mental injury sustained at the former work place.

I introduced this phenomenon in 1984. It certainly is a very old one, well known in every culture from the very beginning of these cultures. Nevertheless, it has not been systematically described until the research started in 1982 which led to a small scientific report written in the fall of 1983 and published in early 1984 at The National Board of Occupational Safety and Health in Stockholm, Sweden

(Leymann & Gustavsson, 1984)"

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Devemos boicotar a Apple? - Parte I

"O inquérito recentemente publicado pelo The New York Times sobre as condições de trabalho a que estão sujeitos os subcontratados chineses da Apple causou grande agitação nos Estados Unidos. Irão os consumidores (e os acionistas do grupo) reagir?

Foi uma semana alucinante para os acionistas da Apple! O preço das ações da empresa atingiu valores máximos, impulsionado pelo anúncio de lucros no valor recorde de 13,06 mil milhões de dólares [9,95 mil milhões de euros] só no primeiro trimestre. A empresa vendeu 37 milhões de iPhones e 15,4 milhões de iPads no período das festas de fim de ano, ou seja, duas vezes mais do que no ano passado.

Mas, na mesma altura notícias comprometedoras ensombraram esta fantástica feira de gadgets revolucionários da Apple. Num artigo pormenorizado, The New York Times voltou à questão dos custos humanos da produção de todos esses iPhones e iPads - não nos Estados Unidos, mas na China. Estes custos, suportados pelos operários em cidades industriais como Chengdu [na província de Sichuan], não aparecem nos registos, uma vez que as fábricas onde estes trabalham não pertencem à Apple mas aos seus subcontratados - a imensa cadeia de fabrico e de acabamento de todos os seus produtos. Segundo o inquérito, estas fábricas foram palco de explosões de mortes. Um número elevado de assalariados seria vítima de um ambiente profissional tão perigoso quanto brutal, que desrespeita as mais elementares condições de segurança.

Apenas alguns meses depois da morte de Steve Jobs [em Outubro de 2011], a empresa que este fundou jamais parecera tão poderosa. Continua a ser o filho querido da era digital: as suas inovações suscitam inveja e os seus resultados financeiros ciúme. Mas, aparentemente, os mágicos de Cupertino [sede da empresa na Califórnia] têm alguns esqueletos escondidos nos seus armários chineses. É aí que se manifesta o lado obscuro de todas estas belas invenções - a maior parte dos grandes nomes das tecnologias de ponta são, evidentemente, confrontados com o mesmo desafio ético, uma vez que todos fabricam os seus produtos na China."

Fontes: thedailybeast.com e Courrier Internacional de Março 2012