Introduction to the concept of mobbing

Introduction to the concept of mobbing

"Through their national work environmental acts Sweden, Finland and Norway support the rights of workers to remain both physically and mentally healthy at work. Yet, in recent years, a workplace-related psychosocial problem has been discovered, the existence and extent of which was not known earlier.

This phenomenon has been referred to as "mobbing", "ganging up on someone", "bullying" or "psychological terror". In this type of conflict, the victim is subjected to a systematic, stigmatizing process and encroachment of his or her civil rights. If it lasts a number of years, it may ultimately lead to ejection from the labor market when the individual in question is unable to find employment due to mental injury sustained at the former work place.

I introduced this phenomenon in 1984. It certainly is a very old one, well known in every culture from the very beginning of these cultures. Nevertheless, it has not been systematically described until the research started in 1982 which led to a small scientific report written in the fall of 1983 and published in early 1984 at The National Board of Occupational Safety and Health in Stockholm, Sweden

(Leymann & Gustavsson, 1984)"

terça-feira, 8 de maio de 2012

Devemos boicotar a Apple? - Parte III

"Uma questão de ética e de lei

Os acionistas e os aficionados da Apple veem-se assim confrontados com um dilema moral: será que podem regozijar-se com a explosão das ações da Apple e murmurar palavras doces a Siri, a assistente pessoal virtual do iPhone 4S, e, ao mesmo tempo, manter o silêncio sobre as terríveis condições de trabalho que vigoram entre os fornecedores da Apple?

No entanto, a empresa não cometeu nenhum delito. Do ponto de vista legal, não é responsável pelo que se passa nas fábricas chinesas.

Por outro lado, no mundo empresarial, raramente hesitamos quando se trata de desrespeitar os princípios morais.

Nunca confundimos os resultados financeiros com as nossas pretensões de sermos campeões da moral, dos comportamentos éticos, das boas práticas e da decência.

A fronteira entre aquilo que é correto, do ponto de vista legal, e aquilo que é justo, do ponto de vista moral, é bem clara.

E essa fronteira separa igualmente o lado privado e moral da nossa vida do nosso lado profissional e público.

No mundo do trabalho, considera-se que todos os abusos são permitidos.

E entre as 9 e as 17 horas os nossos atos nunca estão dependentes de critérios morais.

É apenas na esfera da sua vida privada que homens e mulheres estão sujeitos a julgamento moral.

No mundo do trabalho, a moral não tem lugar, porque o sucesso profissional se transformou em regra de ouro.

Podemos atirar pedras à Apple. Talvez os iPhones tenham alguns telhados de vidro.

Talvez a empresa faça tudo o que está ao seu alcance para conciliar dois imperativos, o moral e o financeiro: responder às exigências dos consumidores e dos acionistas e respeitar o exigente legado do seu fundador, preocupando-se em simultâneo com as condições de vida daqueles cujo trabalho consiste em montar as joias da modernidade.

Mas o problema é bastante mais vasto: reside na nossa recusa em aplicar os nossos princípios morais a tudo aquilo que fazemos, e não apenas à Apple."

Fonte: Courrier Internacional Março de 2012