Introduction to the concept of mobbing

Introduction to the concept of mobbing

"Through their national work environmental acts Sweden, Finland and Norway support the rights of workers to remain both physically and mentally healthy at work. Yet, in recent years, a workplace-related psychosocial problem has been discovered, the existence and extent of which was not known earlier.

This phenomenon has been referred to as "mobbing", "ganging up on someone", "bullying" or "psychological terror". In this type of conflict, the victim is subjected to a systematic, stigmatizing process and encroachment of his or her civil rights. If it lasts a number of years, it may ultimately lead to ejection from the labor market when the individual in question is unable to find employment due to mental injury sustained at the former work place.

I introduced this phenomenon in 1984. It certainly is a very old one, well known in every culture from the very beginning of these cultures. Nevertheless, it has not been systematically described until the research started in 1982 which led to a small scientific report written in the fall of 1983 and published in early 1984 at The National Board of Occupational Safety and Health in Stockholm, Sweden

(Leymann & Gustavsson, 1984)"

domingo, 20 de abril de 2008

"Em Portugal a inveja não é um sentimento, é um sistema" José Gil

Aquilo a que o filósofo chamou de "não inscrição" significa que os acontecimentos não influenciam a nossa vida, é como se não acontecessem, se deles não resultar uma transformação.
E se não acontecerem, ninguém é responsável. A forma mais eficaz de os transformar em não-acontecimentos é fazer de conta que nada se passou.
Os blogs, representam uma criação, um instrumento de expressão.
Tudo o que se escreve, infelizmente, não exprime a totalidade daquilo que se sente. Não porque se tenha problemas de expressão mas porque mesmo que se exprima muito bem pela escrita nunca será aquilo que se sente na totalidade. Porquê? Porque existem normas, o bom senso, o política, social e afectivamente correcto.
Tem-se medo de experimentar, porque se pode ter medo do que possam dizer. Parte-se sempre do princípio de que o que vão dizer é negativo, desvalorizante. Dificilmente alguém dirá que o que se fez foi bom. Que se está muito contente por isso. Decerto criticarão e isso cria logo um medo que paralisa. Faz com que se tenha prudência em excesso. E a prudência paralisa a acção.
Mas, no que a mim diz respeito, quero agir, encontrar respirações possíveis, canais de ar, pois só me poderei afirmar agindo, exprimindo-me.
Agora que nos aproximamos das comemorações do 25 de Abril, onde se passou do zero para o máximo da expressão, temos de saudar os novos instrumentos dessa mesma expressão e diferenciar que a nossa expressão individual, social, pode não ser discurso político.
A incapacidade de as pessoas agirem vem de dentro, dos seus medos, porém quando alguém tenta, o que normalmente acontece, é uma sanção terrível. É a inveja. Algo do género, "não me importo que eu não faça, mas tu também não podes fazer, senão os outros vão notar que tu fizeste e eu não e com isso vou sentir-me minimizado(a) em relação a ti".

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